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| | Testemunhos Testemunhos sobre Manuel Lopes
Uma figura única
“Com a morte de Manuel Lopes desaparece, mas continua, o homem que, desde António Santos Graça, mais fez pela Póvoa - pelo estudo da sua história, sob múltiplas abordagens, por algumas das suas instituições e iniciativas mais representativas, em particular nas áreas da cultura e do “poveirismo”, pelo apoio dado a numerosas manifestações de interesse para a terra e sua imagem, pelo constante exemplo de trabalho e dedicação, de levar as coisas a sério e até ao fim”.
José Carlos de Vasconcelos
In: O Comércio da Póvoa de Varzim, (17 Agosto 2006), p. 3.
O Meu Amigo Manuel Lopes
“Quanto lhe fiquei a dever, em amizade e apoio! Flores, gentilezas, livros, marcadores de leitura, como os últimos da Frida Kahlo e um lindíssimo em metal, com desenho celta, que me trouxe da Irlanda. Partilhamos duas paixões literárias fundas e fortes, além doutras: Maria Zambrano e George Steiner, o que me fez ter livros em duplicado. (…) Como se sabe, Manuel Lopes foi também director do Museu da Póvoa, mas a sua grande paixão foi a Biblioteca, onde se pode dizer que vivia.”(…)
Luísa Dacosta
In: O Comércio da Póvoa de Varzim, (31 Agosto 2006), p. 13.
Um amigo que partiu
“(…) Mal me recordo de quando e como nos conhecemos. Foi talvez na biblioteca, entre livros e papéis; ou foi no Rio de Janeiro, no Real Gabinete, entre estantes e colunas torneadas no estilo neo-manuelino; ou foi talvez na Casa dos Poveiros, entre azulejos pintados com a estátua do Cego do Maio e vistas praia? Onde quer que tenha sido, nasceu, nesse primeiro encontro, uma grande e sincera amizade, que se foi fortificando em novos (mas raros) encontros, ou nas cartas trocadas em que comentávamos a política do Terreiro do Paço e as coisas da vida, ou no intercâmbio de livros e de alguma documentação de interesse poveiro.”(...)
A. Gomes da Costa
In: O Comércio da Póvoa de Varzim, (14 Setembro 2006),p. 2.
Auto-retrato de Manuel José Ferreira Lopes
(N. 30/5/1943 – F. 14/8/2006)
“(...) Quanto ás suas qualidades, são de destacar:
Um ser humano sensível ao mundo que o rodeia; Era um homem emotivo, que revelava o seu estado de espírito. Era sensível a lidar com a Música, a Arte e a Natureza.
Era um homem de esquerda, preocupado com os humildes e desfavorecidos da Sociedade; Revelava humildade, quanto à apreciação das suas qualidades.
Manifestava frontalidade, quando estava em causa a Razão e a Verdade; Era um autodidacta, senhor de vasta cultura; Tinha a preocupação da sua disponibilidade e cooperação; revelava grande afeição pela “Pesca e os Pescadores”.”(...)
Óscar Fangueiro
In: O Comércio da Póvoa de Varzim, (5 Junho 2008),p. 16. |